O servidor Alexandre Gomes Machado, que ocupava o cargo em comissão de assessor na Secretaria-Geral da PresidĂȘncia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi exonerado. A portaria foi publicada nesta quarta-feira, 26.
Machado, de acordo com o site Antagonista, exercia a função de coordenador do pool de emissoras e era responsĂĄvel pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitĂĄrias das campanha e sua disponibilização no sistema eletrônico do TSE.
A exoneração do assessor ocorre um dia depois de a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) ter apresentado detalhes da acusação de que foi prejudicada nas inserções da propaganda de rĂĄdio.
Cerca de 150 mil inserções, segundo a petição apresentada ao TSE na noite de terça-feira 26, não teriam sido veiculadas especialmente em rĂĄdios da região Nordeste. O nĂșmero consta de uma auditoria feita pela Audiency Brasil Tecnologia Ltda., empresa contratada pela campanha.
Na segunda-feira 24, quando formulou a denĂșncia pela primeira vez, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu prazo para que as provas fossem apresentadas, sob pena de arquivar a denĂșncia e abrir inquĂ©rito contra a campanha de Bolsonaro.
Ontem, a campanha Bolsonaro entregou TSE as provas de que houve irregularidades na veiculação de inserções de propagandas eleitorais em rĂĄdios. A campanha do candidato à reeleição apresenta dados que mostram que, em um Ășnico dia, em uma rĂĄdio no Recife, foram feitas 55 inserções do candidato do PT à PresidĂȘncia, Luiz InĂĄcio Lula da Silva, em detrimento às de Bolsonaro.
Oeste solicitou à assessoria de imprensa do tribunal informações sobre o motivo da exoneração, mas ainda não houve resposta.
Fonte: Revista Oeste