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Medo de delação de assessora leva Maria Imaculada ao desespero

Por Redação em 21/09/2021 às 18:07:12

Desespero 1
Enfrentando processo de cassação por quebra de decoro e processo na Justiça por ameaçar descarregar uma pistola 9 milímetros na boca da então assessora Patrícia Brandão, a vereadora Maria Imaculada Nogueira (PP) está com medo de ser presa.

Desespero 2
Temendo o resultado da suposta delação premiada feita por Patrícia Brandão com a Promotoria de Justiça, Maria Imaculada recorreu ao Ministério Público pedindo informações sobre a existência de possíveis inquéritos contra ela ou contra sua atuação como vereadora, "afim de garantir sua ampla defesa e contraditório".

Quer a senha
No mesmo documento ao qual a Antenado teve acesso, Maria Imaculada pede, "em caso da existência de procedimento investigatório em caráter sigiloso" o fornecimento da senha para que sua advogada Thalita Peixoto possa acompanhar os autos do inquérito no site no Ministério Público.

Hotmail
Endereçado à 16ª Promotoria de Justiça, o documento assinado pela advogada pede que, se o pedido for acatado, que as informações sejam enviadas por e-mail.

Quem tem...
Curiosamente, a Promotoria é a mesma onde Maria Imaculada derramou centenas de documentos da suposta farra da publicidade, denunciada por ela para atingir o atual prefeito de Dourados Alan Guedes (PP) após ter suas primas e outros apadrinhados políticos exonerados da prefeitura.

...Tem medo
Nos bastidores, a conversa é que Maria Imaculada está agoniada com as denúncias que a ex-chefe de gabinete pode ter levado ao MP como parte da suposta delação premiada. Seriam atos nada republicanos que vão agravar em muito a sua já desesperadora situação.

Baladeira
A advogada Thalita Peixoto, defensora de Maria Imaculada, é a mesma que foi presa em março deste ano ao tentar impedir o trabalho da Guarda Municipal em local de aglomeração e som alto, em desrespeito às medidas para conter a covid-19.

Negacionista
No dia 7 de março, data em que Dourados tinha 100% de ocupação dos leitos destinados a pacientes infectados pela doença, Thalita, sem máscara, teria tentado impedir guardas municipais de acabar com algazarra na cidade. Foi levada de camburão para a delegacia.

Desacato
"Tentaram impedir a atuação dos agentes durante toda a ocorrência (Art. 330, CP) e ainda, denegriram a imagem dos servidores que estavam no desempenho da função pública (Art. 331, CP), tudo isso no pior momento da pandemia", dizia trecho da nota do Sindicato dos Guardas, divulgada no dia posterior à detenção de Thalita Peixoto.


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