A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão em Fátima do Sul, a 257 km de Campo Grande, para apurar inserção de dados falsos no sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de falsa filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao PL (Partido Liberal).
Conforme a PF, no decorrer da investigação foi possível identificar que não houve invasão ao sistema do TSE, mas sim pedido de filiação partidária fraudulenta em nome do presidente Lula. Ainda segundo divulgado, o pedido tinha dados falsos, mas ainda foi recebido pelo TSE após moderação realizada por funcionário do PL, que também é investigado.
"Verificou-se que o uso dos dados falsos em nome do presidente teve início já no momento inicial do procedimento de filiação, quando o cidadão interessado em se filiar acessou o formulário digital em aba específica no sítio oficial do partido político, preenchendo diversas informações pessoais, entre elas dados pessoais, políticos, selfie, upload de documentos, endereço e dados de contato como telefone e e-mail, além de confirmação dos dados e aceitação dos termos de uso, com a finalidade de iniciar o processo", disse a PF.
A investigação começou após pedido da corte, que notou indícios da falsidade ideológica. O procedimento foi aberto no dia 12 de janeiro, seis meses após o TSE ter tomado conhecimento da filiação do petista ao partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, em julho de 2023.
O TSE deixou as regras de mais rígidas após caso envolvendo Lula. Em janeiro de 2024, a Justiça Eleitoral passou a exigir um novo fatos de confirmação, feito através do e-Título, para acessar o sistema.
Segundo a polícia, os investigados podem responder por invasão de dispositivo informático, falsidade ideológica e falsa identidade.
Fonte: Midiamax