O atacante colombiano Miguel Borja foi acusado, nesta terça-feira, de maus-tratos físicos aos filhos, de 7 e 10 anos. Segundo o jornal argentino TyC Sports, a denúncia foi feita pela diretora do colégio Instituto Grilli de Canning, em Buenos Aires, na Argentina, onde ambos estudam. Ele prestou depoimento junto da esposa, Linda, e negou as acusações.
De acordo com o periódico, a acusação de Valéria Goluza já deu entrada no Ministério Público da Argentina, que agora irá averiguar o caso para dar seguimento à investigação ou arquivá-lo. As suspeitas na escola teriam começado quando o filho mais novo do jogador começou a ter "atitudes estranhas" e disse que "não tinha contato com o pai" porque ele "lhe batia". Ele chegou a chorar quando foi repreendido na escola devido seu comportamento pedindo para que não chamassem Borja.
A família do jogador foi entrevistada por uma especialista. Os pais e filhos foram ouvidos separadamente e não teria sido confirmada a situação descrita pelos menores. Após isso, a promotora María Lorena González ordenou que as crianças voltassem sem impedimentos à casa do pai. Ainda segundo o jornal local, o caso permanece em aberto. Borja vai processar a escola por falsa denúncia, diz o periódico "Olé".
Miguel Borja começou sua carreira profissional em 2011 no Atlético Nacional, da Colômbia. Ele ajudou o clube a conquistar vários títulos, incluindo a Copa Libertadores em 2016. No ano seguinte, foi vendido ao Palmeiras, onde enfrentou dificuldades em se firmar como titular, e foi emprestado a outras equipes, como o Grêmio. Em 2020, Borja foi emprestado ao Junior, da Colômbia, aonde voltou a brilhar, marcando gols e auxiliando a equipe a conquistar títulos nacionais.
Em 2022, foi novamente emprestado, desta vez ao clube argentino River Plate, onde se destacou e se tornou um dos principais atacantes da equipe. Nesta temporada, tem com 27 gols em 39 jogos. Borja acumula 30 convocações e nove gols pela Colômbia.