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MENOS DE UM MÊS ANTES DA OPERAÇÃO DA PF, EX-PRESIDENTE DO INSS RESPONDEU

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MENOS DE UM MÊS ANTES DA OPERAÇÃO DA PF, EX-PRESIDENTE DO INSS RESPONDEU

Menos de um mês antes da operação da PF que identificou fraudes e descontos indevidos em benefícios do INSS, o então presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, informou ao Congresso que não era possível “identificar indício de dolo, fraude ou erro administrativo em relação a possíveis descontos indevidos”.

A manifestação foi assinada em 7 de abril por Stefanutto, mas enviada ao Congresso pelo Ministério da Previdência Social (MPS) apenas esta semana. A operação Sem Desconto, da PF, foi deflagrada no dia 23 de abril.

Segundo as investigações da PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), foram identificadas pessoas que sofriam descontos e seriam incapazes de assinar autorizações, incluindo pessoas com deficiência e idosos.

Na resposta enviada ao Congresso, Stefanutto também destacou uma norma editada em março de 2024 que exigia a verificação por biometria para liberação do desconto.

As investigações apontaram, no entanto, que servidores do INSS investigados teriam atuado para liberar descontos por um sistema de biometria “alternativo” enquanto o sistema desenvolvido pela Dataprev não entrasse em vigor, o que permitiu que o número de descontos considerados indevidos por auditores e investigadores continuassem crescendo ao longo de 2024.

O governo anunciou que começará a fazer o ressarcimento para as vítimas da fraude a partir da terça-feira (13).

Fonte: g1

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